Conheça a verdade sobre o café!
Você sabe o que são os cafés pretos e amargos?
O Brasil, durante muitas décadas, conheceu o café amargo como sendo a única possibilidade de consumo nas prateleiras de todos os supermercados, padarias e restaurantes.
Mas o que são os cafés amargos e fortes?
Esse tipo de café está associado aos piores defeitos entre as categorias que o café possui.
Na parte inferior da escala de qualidade estão os cafés pretos e amargos, e na outra ponta, na parte da mais alta qualidade estão os cafés cítricos, marrons e doces naturalmente.
E onde você encontra os piores cafés e os melhores cafés?
Os piores cafés estão na maioria dos supermercados e canais tradicionais de venda de alimentos.
E os melhores cafés? Por serem novidade no Brasil é mais fácil encontrar nas cafeterias mais modernas, em sites e e-commerces como categoria Gourmet ou Especial, cafés que são marrons e doces naturalmente, que não precisa de açúcar.
No Brasil, as categorias Tradicional e Superior, que também podem ser cafés Forte e Extra Forte são as categorias autorizadas a ter os piores defeitos dos cafés, e normalmente são encontrados já moídos e com preços bem inferiores aos gourmets ou especiais, e isso é justificável.
Se você for em um supermercado e a fruta estiver estragada, podre. Vai custar o mesmo de uma fruta sadia e em boas condições? Não!
Esse simples exemplo é exatamente o que acontece com o café. Cafés com sementes podres são muito mais baratos.
A pergunta é: agora que você sabe a verdade, você pagaria para consumir café podre?
Ou, já que isso foi normal no Brasil, faça um exercício: você pagaria para consumir leite azedo? Você pagaria para consumir um pão queimado?
Claro que a sua resposta é NÃO!
Então, você já sabe o que não consumir mais em termos de café.
E de onde vêm as sementes podres do café?
O pior defeito no grão de café ocorre quando a fruta e a semente apodrecem. É o defeito capital. Esse defeito, por ter um alto risco de doenças à saúde, tem grande restrição de entrada nos Estados Unidos, Europa e Japão. Já aqui no Brasil, são fartamente vendidos nas categorias mais baratas mencionadas acima.
Aqui na Wolff Café, usamos desde 2012 a metodologia do órgão internacional que atesta qualidade no mundo todo.
Em resumo, se o café é amargo, preto e já se compra moído, ele não vem de sementes puras e bem formadas.
Se você não sabe se está comprando um café de boa procedência, você pode se balizar por dois aspectos, preço e cor do café.
O valor médio de um pacote de 250gr de um café puro, seja categoria gourmet ou especial, inicia na faixa de R$18 a R$20.
Todo café de qualidade é marrom e deve ser doce naturalmente. Não precisa adicionar açúcar para tomar. Não tem amargor.
Essas duas dicas de preço e, cor e sabor, são as melhores maneiras para se consumir um café puro no Brasil.
Lembre-se, café puro e saudável NUNCA é amargo, ou preto ou forte.
Se você SEMPRE comprar em GRÃOS você tem mais chance de comprar um café de qualidade.
O amargor é o ator principal da contaminação em sementes que apodrecem nos processos de secagem e armazenamento ou mesmo nos pés de café, dependendo do clima e trato cultural praticado pelo agricultor.
Por décadas e décadas, categorias de sementes contaminadas foram encobertas por açúcar artificial, muita propaganda e técnicas de preparo com conceitos errados, como não ferver a água para não queimar o café ou usar pano para apreciar um bom café.
O paladar do brasileiro foi corrompido entre o prazer e o dessabor.
Ter a boca ressecada, ser necessário o uso de algum ingrediente externo para encobrir problemas, ver o corpo rejeitar e não saber a origem desse malefício, atrelado ao consumo sempre quente para anestesiar as papilas gustativas formaram o padrão de preparo e “apreciação” por café.
É difícil ter exatidão da origem dos termos, mas pessoas que disseminam brincadeiras pejorativas para os cafés marrons, doces naturalmente, sem impurezas de chá-fé contribui para afastar as pessoas da solução e quebrar uma cadeia de produção e consumo com base no sofrimento e falsas referências de “prazer”.
As melhores sementes selecionadas por empresas, em sua grande maioria estrangeiras, instaladas no Brasil ao longo de décadas, fizeram o trabalho de mecanização e separação das categorias de maior qualidade e envio para os seus países.
O câmbio e o valor da moeda estrangeira fizeram com que o sistema nacional de produção e venda direcionasse os melhores cafés aos países de primeiro mundo e favorecesse o aparecimento de empresas que iriam fomentar o consumo das piores sementes.
Majoritariamente agrário, com baixo potencial para criação de máquinas à época, os centros urbanos foram abastecidos com marcas de café interessadas em manter apenas os cafés queimados, compostos pelas sementes que não interessavam os seus países pelo baixo grau de nutrição e pelos efeitos negativos à saúde.
Essa foi a realidade construída pelo café forte e amargo, a alimentação baseada em defeitos e açúcar artificial, a formação de paladares corrompidas pelos defeitos, sem referência do que seria a qualidade que trazemos nas LINHAS W e mantivemos firmes em apresentar ao Brasil nesses últimos anos.
Estamos no momento de substituir o amargor pela doçura natural.
Vivemos um momento histórico no nosso país, o da conscientização e florescimento de novas indústrias que cuidam e respeitam quem produz e consome.
Temos muito orgulho em fazer parte do café especial.
O sabor amargo que está no rastro histórico do consumo com dor, daí o nome “consumi-dor”, passa a ganhar um novo capítulo, pessoas que consomem um café que lhes gera prazer e saúde, investindo em um novo sistema de produção e consumo.
O amargor e a dor que sementes e marcas espalharam no consumo de milhares de pessoas estão com seus dias contados.
Viva a doçura natural dos cafés de verdade que representam o melhor que a Natureza nos oferece e que nós brasileiros merecemos consumir.
Siga acompanhando o blog e entenda do que se trata os sabores naturais dos cafés de qualidade.