Receita de Brigadeiro de Café

Ahhh as férias! E a gente que ama café enxerga café em tudo né? Por isso hoje é dia de testar uma delícia dessas, que sei (absoluta certeza), que você vai pegar uma colherada desse brigadeiro antes mesmo dele ir pra geladeira, e ficar na consistência e temperatura certas.

O que vamos precisar? CAFÉ!!! E tudo o mais pra fazer brigadeiro

Muito importante: o café tem que ser bem concentrado, então prefira algum método que te permita INFUSÃO. A gente vai usar de exemplo aqui a aeropress

25g de café moído em uma granulometria média

Filtro de papel ou metal, use o da sua preferência.

Apenas 170ml de água – método invertido.

Fica esperto aqui: deixei 6 minutos de infusão, sem pré infusão.

“Mas onde o café entra na receita do brigadeiro?” No meio! E não lota de chocolate não. O brigadeiro ideal: uma caixinha de leite condensado, três colheres de chocolate em pó meio amargo. Não precisa adicionar manteiga! Fogo baixo e vai mexendo. Quando der uma engrossada adicione o café da aeropress e mexe até secar um pouco mais.

A dica pra deixar irresistível é: Pegue 7 gramas do mesmo café que você usou, moa mais fino (como se fosse um açúcar cristal). Na hora de por o brigadeiro no potinho, derrame metade, coloque o café moído fazendo uma fina camada, e derrame o resto do brigadeiro. E por fim, faça outra fina camada (é só pra dar um gostinho, não precisa exagerar).

Além de ficar um charme, o gosto…. bem, descobre aí. Vale a experiência!

Deixa na geladeira, geladinho é sensacional.

Fim de Ano

E quantos cafés compartilhamos esse ano? Quantas pessoas fizeram um convite a você para tomar um cafezinho? Quantos momentos que te trouxeram alegrias vieram acompanhados de uma xícara? Nós ficamos nos bastidores observando vocês, oferecendo qualidade e carinho em forma de pacotes de 250g, para que cada momento refletisse o que somos apaixonados: despertar sabores gostosos e bem estar em forma de café.

Café é sinônimo de companhia, e olha, a gente se sente muito bem acompanhado por quem nos escolhe! Este fim de ano é hora de agradecer por sonhos que vão se realizando sem as vezes nos darmos conta do quão longe estamos indo.

E para a virada de ano, nossa sugestão é garantir um café da manhã especial pra quem a gente ama, porque um novo começo é sempre um desafio, e desafios são melhores com café, que te ajuda a pensar e planejar o que vem por aí.

Conte conosco para todos os cafés do ano que vem, para mais momentos especiais e sabores surpreendentes! Feliz Natal e uma linda virada de ano para todos nós!

Receita de Cold Brew

Chegou o fim de ano e com ele o calor intenso. Todos nós estamos derretendo, não é mesmo? Sua cafeteria preferida com certeza tem várias opções de café gelado mas, que tal fazer um cold brew em casa?

No nosso site você encontra o Mizudashi, uma jarra de vidro da Hario que tem uma tela de filtro no meio, própria para fazer um cold brew delicioso. É super prático e simples de usar, e aqui vai uma receita para você se refrescar:

1) Pegue seu pacotinho favorito da Wolff Café

2) Pese 60g e moa em uma granulometria média-grossa

3) Coloque no filtro e encaixe na jarra

4) Coloque água em temperatura ambiente ou fria até completar os 500ml (tem a marca na jarra)

5) Deixe na geladeira até completar 8 horas de infusão

Depois pegue um copo com bastante gelo, duas rodelas de laranja, uma rodela de limão e seja feliz!

OBS: estamos te dando uma concentração alta de bebida, a ideia é essa mesmo, para ficar gostoso com gelo e não perder as características do café.

Deixa a gente ver, tira uma foto pra gente desse momento, publica no instagram com a nossa hashtag #wolffcafe

Wishlist de Natal

7 dicas de presentes para coffeelovers

1) Cafés

A safra nova está aqui, disponível à pronta entrega, para você proporcionar os melhores momentos da virada do ano. É que compartilhar alegria e fazer parte de momentos especiais pede um café na altura, capaz de te fazer sorrir e agradecer por estar vivo e com quem se ama! Nós, da Wolff, te prometemos que esses pacotinhos selecionados e torrados com muito carinho e admiração por nossos produtores parceiros, serão o complemento perfeito.

Temos no site duas opções de cada categoria

W1: notas sensoriais complementares, cacau com frutas vermelhas? Ou cacau com eucalipto?

W2: entre eles o sucesso da Semana Internacional do Café, com nota sensorial de Jabuticaba.

WR: Lotes Raros, microlote é aqui mesmo!

 

2) Wolff

O melhor presente é café, claro! Sempre é a melhor opção, mas café é momento e dependendo da paixão, vai acabar rápido, sabemos que, além do café, as vezes você quer dar algo que dure mais, te indicamos também opções exclusivas da nossa marca:

 

Blusas

Posters

Xícaras?

3) Métodos

E métodos? Nossa dica de um presentão é o Cafflano, que é 4 em 1: tem a função bico fino da chaleira, é um moinho regulável, filtro de metal e copo emborrachado. Sinônimo de conseguir fazer café em todo e qualquer lugar que você for nas férias, sonho né?

Quer algo basiquinho e elegante? Esse decanter do V60 é um bom alvo:

4) Moinhos

Ou então, vamos realizar o desejo do café moído na hora? Temos o elétrico, o manual e ainda tem kit de moinho com café

 

5) Livro

Para quem é fã de bons livros -além de café- temos disponível um que fala sobre a história do café, que se mistura muito com a história brasileira, variedades e métodos, além de ter uma fotografia maravilhosa

 

6) Pro Calor

Fã de café gelado? O Mizudashi é ideal para fazer cold brew em casa e certeza que vai ficar muuuito gostoso

 

7) Clube de Assinatura

Esse é para apaixonados! Receber a cada mês uma caixinha com os melhores cafés? Eita!

Para mais ideias clica aqui!

O Que Acontece Quando a Gente Mói

A gente vive falando para você moer na hora, comprar em grãos, ter um moinho e regular a granulometria de acordo com seu método favorito. Mas por que moer na hora de fazer o café?

O café acelera o processo de oxidação quando vira pó. A oxidação faz o sabor do café mudar por completo em relativamente pouco tempo, e essa mudança não é nada saborosa, ela amarga, e lembra o gosto de remédio. Quanto mais velho o café mais gosto ruim, além da fragrância também mudar e rapidamente você conseguir perceber o que é a oxidação quando está muito intensa.

Enquanto o grão demora meses para o processo de oxidação realmente ser perceptível, o café armazenado no pacotinho fechado e longe da luz e do oxigênio é a forma mais segura de prolongar a vida e o sabor da sua xícara.

Moer na hora é a certeza de que as propriedades voláteis que proporcionam a qualidade do café especial estarão na bebida que a gente tanto ama. O grão funciona como uma proteção natural do desgaste que ele mesmo vai sofrer, inevitavelmente o café vai ficar velho se a gente não consumir rápido, por isso também que para consumo individual as embalagens de 250g é a melhor opção.

Mantenha seu pacotinho armazenado e consuma em até um mês, prefira comprar aos poucos para ter sempre torra fresca.

Tipos de Filtros

Papel, pano ou metal? Qual escolher?

Filtrar um café é extrair componentes das partículas do pó através da água quente, dependendo da temperatura e do tempo de contato adicionamos açúcares, acidez ou amargor.

Controlar o que vai pra sua xícara é possível, e uma das formas é pensar no porta filtro ou filtro que a gente pode escolher para fazer a filtragem, sempre lembrando que a melhor receita é aquela que atinge o objetivo de criar a bebida que você quer e gosta de tomar.

A parte hidrossolúvel do pó é o que a gente realmente denomina como café, e a maioria dela é composta de óleos essenciais. Isso quer dizer que se você usar um filtro de metal seu café vai ficar mais oleoso e denso, porque a rede de metal permite que os componentes escorreguem direto para sua xícara.

Quando você usa o Hario V60, nosso exemplo aqui de filtro de papel, estamos proporcionando uma bebida mais limpa e clara, que tem como característica mais leveza para o resultado final.

Com o pano, antes de falar da bebida, temos que pensar no tipo de limpeza que esse filtro precisa, e a primeira regra é: cuidado pra não guardar ele úmido e acabar mofando. O tipo de limpeza que se deve fazer é muito específica e prestar atenção é importante para não fazer mal pra saúde. O café quando coado no pano, não tem tantas nuances de sabores, porque a grande maioria dos compostos ficam presos na malha. Então o sabor é de café, café.

Não abordamos nesse momento mas, atenção na granulometria, cada método pede uma moagem diferente e isso faz toda a diferença no sabor da bebida mais gostosa do mundo (na nossa opinião).

Espresso ou Expresso

Qual é a forma certa de escrever?

É sempre um dilema nas cafeterias, é a palavra mais polêmica do mundo do café. Com a terceira onda se espalhando ficou comum encontrar espresso, com s, e a gente começou a separar os lugares pela forma como está escrito: virou gourmet e referencial de qualidade, se espresso estiver com s quer dizer que o café é bom, e quem está ali trabalhando entende do que está fazendo. Mas nem sempre é assim, e antes de tirar essas conclusões, o que representa de fato estar escrito com s? E por que tanta gente diz que está errado quando é com x?

Conversando com alguns baristas e pesquisando o que isso quer dizer, encontrei um, o Daniel Munari, que em 2017 morou na Itália, e que quando estava lá visitou a fábrica da La Marzocco. Nada mais convincente do que escutar do povo que criou o espresso a história de como se escreve expresso, e o Munari explicou pra gente de onde começou o conflito:

No começo do século passado, que foi também o começo das máquinas de espresso, para se fazer um café ainda era muito difícil, os baristas da época usavam em média 80 a 100g de pó em uma máquina imensa que não tinha quase precisão, e que não garantia nenhuma segurança pois eram de alavancas.

Na máquina, onde se vaporiza o leite hoje, antigamente era uma forma de controlar a pressão de dentro para não explodir. Por mais complicado e perigoso que isso possa parecer, o Munari continuou dizendo que ainda assim era uma forma de consumo rápido, e que com o passar dos anos as máquinas se aperfeiçoaram, e o expresso começou a ser usado como um adjetivo para uma bebida rápida.

Só que em algum ponto os italianos sentiram necessidade de dar um nome a esse café, e do adjetivo expresso, surgiu o Espresso. O verdadeiro nome do café expresso.

Não está errado usar um ou outro, e até onde a gente sabe, a justificativa de que escrevemos espresso, com s, por causa da pressão que a máquina exerce, veio bem depois, já com todas as influências das ondas do café e da gourmetização da bebida.

Diferenças Básicas Entre Espresso e Coado

Concentração. Em uma palavra é a concentração de propriedades extraídas, que na combinação entre pressão e temperaturas altas liberam mais facilmente a parte hidrossolúvel do café.

Mas qual escolher em qual momento? Vamos te mostrar rapidamente o que tem em cada um:

1) Cafeína

Quanto mais a água passa, mais libera. Estamos dizendo que quanto mais tempo de infusão, mais cafeína passa pra xícara. Pensa que um espresso caindo em 30 segundos e um filtrado caindo em 3min vamos ter, em média, a mesma quantidade de cafeína nas duas xícaras finais. Na sua opinião o que é mais agradável beber?

2) Proporção

Cuidado para começar o dia com um espresso, ainda mais se você for sensível e sentir dores de estômago (independente da qualidade do café, um espresso é intenso e nunca deixará de ser). Com a mesma quantidade de café é possível fazer um coado, usando filtro de papel, que para o café da manhã não te faz mal de forma alguma, pelo contrário, te ajuda a acordar e dar energia para começar bem o dia.

3) Sabor

Sabor se descreve, mas primeiro se sente. Depende muito do que você está procurando. Um mesmo café no espresso e no filtrado podem te apresentar as mesmas notas, mas um filtrado pode ser mais sensível, e um espresso mais explosivo. Por via de regra o espresso vai te proporcionar maior intensidade e o filtrado vai te trazer delicadeza e maior nuances para o seu paladar.

Como Nós Estamos Consumindo

Ou o que estamos comprando.

Nós estamos criando um mercado através de informação compartilhada, estamos reorganizando linhas estreitas entre consumidor e agricultura. Para um país que também produz o que consome estamos aceitando muito passivos tudo o que escolhemos colocar no carrinho de compras do mês.

A gente alimenta o que a gente consome. Na maioria das vezes não temos noção do nosso poder de compra e da quantidade de mãos que formam e transformam o que chamamos de produto final.

Estamos todos acostumados a achar que a quantidade de tempo de produção é curta, independente do produto, a gente só enxerga pronto. Tudo que está por trás está tão longe dos nossos olhos que nem prestamos atenção, mas precisamos mensurar e considerar bem mais do que o preço de custo porque conhecer o trabalho é poder escolher no que apostar.

Somos parte de um sistema e movimentamos o que não percebemos, mas ainda assim nossa participação é o que faz com que tudo aconteça, nós estamos alimentando o que? espero que boas ideias.

Saímos da Semana Internacional do Café nos sentindo parte de um mundo novo, claro que de tecnologias também, mas é de avaliação geral de se sentir vivo. Continuar tendo café implica em cuidar da natureza, prestar atenção de onde vem, como vive, o que faz parte do todo. Precisamos pensar em harmonia e sustentabilidade.

No café, estamos provocando um impacto significativo e poderoso no mercado interno e externo. Às vezes não temos consciência do poder que temos na mão, e é em um evento internacional de café que nos faz perceber o tamanho que realmente temos enquanto nação do café.

Quem toma uma vez café de qualidade não volta a consumir qualquer coisa. É um caminho de apreciação da bebida que aos poucos se descobre e sem querer fomos todos fisgados. E que bom que estamos aqui, não é mesmo?

As Ondas do Café

Há quem diga que estamos na quarta onda, outros dizem que estamos na terceira, e há também quem fala em tempos de transição. Mas afinal, o que é que isso quer dizer?

Você que bebe café igual a gente mas, as vezes chega em uma cafeteria e vê as pessoas comentando e fica perdido meio que sem saber de fato onde está, com uma xícara na mão só observando e pensando que tomar café é difícil, vamos tentar descomplicar mais esse assunto:

As ondas do café são fases. Fases que determinam o que as pessoas estão fazendo, pensando e principalmente, como estão consumindo o café. É como contamos a história do consumo mundial e o que foi acontecendo com a xícara, com os locais, com as pessoas, com a torra, com a extração. Dentro de uma caneca de café existem muitas histórias e muitas relações implícitas. Dá pra gente explicar a história da humanidade atrás de um grão de café.

A primeira onda é o café consumido simplesmente por consumir, sem nos preocupar com o sabor, é o princípio de quando a bebida começou a circular o mundo.

Aí em 1970 veio o conceito revolucionário da Starbucks, decretando o começo da segunda onda, com um marketing muito bem feito, cafeterias que parecem uma sala de estar, um jeito de consumir moderno e que ganhou significado mundial, com lojas abrindo em todo canto, popularizando uma xícara com um produto que falava mais do que simplesmente um copo to-go.

A terceira onda é nos anos 2000, com o Specialty Coffee: cafeterias pequenas trazendo diferentes métodos de extração, baristas estudando técnicas, torrefações estudando perfis de torra, múltiplos sabores a serem explorados. A xícara começa a ficar complexa e a ser um potencial de novas descobertas, tanto para quem faz, tanto para quem consome.

Tanto se falou, tanto se fez, começamos a ver ciência no café e ele entrou em pesquisas, laboratórios e universidades. Química, biologia e física deram as mãos e eis que chegamos na quarta onda, onde é possível se fazer um laboratório em casa, você pode torrar seu próprio café, você monta sua água, você extrai, você realça o que mais gosta. Clubes de café verde estão se espalhando, mini torradores, kits para se estudar a água e os níveis de sais minerais que interferem no sabor estão sendo vendidos a um preço justo.

Gosto muito da metáfora da ‘onda do café’ para contar a história, porque exatamente como uma onda, uma não anula a outra, elas se propagam, se misturam e conectam. Cada vez que uma nova pessoa prova um café de qualidade uma transformação acontece. Uma xícara não mente, o sabor encanta, o palco principal é todo do café.